E EU QUE PENSAVA
 
 que era poeta, que os meus versos continham mensagens que faziam sentido. Eu que pensava que a minha dor salvaria o mundo chego à conclusão que a conclusão nenhuma cheguei. Então, por que  me preocupar com isso ou com aquilo, afinal quem plantou os lírios dos campos? Então não me pergunte se quero algo  porque tenho tudo e nada mais quero, só que saia da frente do meu sol, o que me lembra Diógenes, o cínico, que dizia que na vida precisamos apenas de duas coisas: de razão ou de uma corda para nos enforcarmos.

 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 19/09/2014
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