MINHA ALMA ESTÁ COM SONO
Cecilia Meireles, com a sua alma livre de poeta deixou dito em versos que já não se morre de velhice nem de acidente nem de doença, mas, só de indiferença. Morre não, digo eu. Sou mais Charles Favart, que acredita ser a indiferença o sono da alma. E, se a indiferença é o sono da alma, pela tranquilidade que se reveste, com certeza, a minha está começando a entrar em sono profundo.
Cecilia Meireles, com a sua alma livre de poeta deixou dito em versos que já não se morre de velhice nem de acidente nem de doença, mas, só de indiferença. Morre não, digo eu. Sou mais Charles Favart, que acredita ser a indiferença o sono da alma. E, se a indiferença é o sono da alma, pela tranquilidade que se reveste, com certeza, a minha está começando a entrar em sono profundo.