confidencia
Eram trinta anos de casado e apesar de saber, desde quando eram noivos, da paixão nutrida pela mulher por receber de presente rosas vermelhas, afirmava ser aquela a arte final do seu relacionamento sólido, maltratá-la todos os dias com privação de tal desejo. Nunca em todo sul do mundo existiu homem com tanto medo de perder uma mulher. Um dia a morte chegou sobre ela, o sono eterno. Ele bem que se sentiu tentado, mas os filhos o proibiram de deitar sobre o túmulo qualquer flor que não fosse crisântemo ou cravo. tinham medo de perde-la para sempre.