PELAS ESQUINAS DO NOVO MILÊNIO

Enquanto mais uma pomba da praça sobrevoava a velha arquitetura ancorada sobre as mesmas águas medievais de sempre, a história ali encenava , mais uma vez ao tênue movimento das águas, seu eterno teatro aberto: O teatro dos homens.

Um arrepio cortava os corpos das gentes que cruzavam aquela esquina e cortou o meu também, tão somente porque mistérios nunca têm paredes, tampouco cenários externos, mas apenas sobrevivem das expectativas quiméricas que habitam as profundezas inatingíveis de cada um de nós...