O Cavalo
O homem parou o carro na beira da estrada de barro ao ver o cavalo. Desceu do carro para apreciar o belo animal que corria saltava e escoiceava o ar. O cavalo não parava, galopava de um lado para o outro, se agitava, relinchava corria e saltava. Ao ver o homem na beira da estrada o cavalo parou de correr. Alguns segundos cavalo e homem trocaram olhares. O homem embevecido com a beleza altaneira do animal pensou em ir ao seu encontro, mas sentiu medo. O cavalo foi a passos curtos em sua direção. Parou a cerca de três metros do homem e permaneceu imóvel olhando para o estranho. Assim tão pertos o homem viu ainda mais beleza no nobre animal. De repente o homem começou a chorar, seu choro ficava cada vez mais fora de controle. Suas pernas dobraram-se e ele foi ao chão, chorando, chorando muito. Encolheu-se parecendo um feto no ventre materno, e chorava, e chorava. O cavalo partiu a galope para longe das vistas chorosas do homem caído no chão. O homem queria entender o motivo daquele descontrole emocional tão repentino. Não se reconhecia. Não lembrava quando havia chorado antes. Provavelmente na infância.
Conseguiu levantar-se. O choro cessara. Mas um sentimento estranho tomara conta de seu peito e ele não sabia definir o que era aquele sentimento. Olhou para o horizonte e vi o cavalo que agora estava bem distante. E o cavalo corria e saltava, saltava e corria, escoiceava o ar se agitava e corria.
E o homem entendeu o porque do choro, entendeu o sentimento em seu peito. Acabara de ver a mais pura e expressa liberdade.
O homem parou o carro na beira da estrada de barro ao ver o cavalo. Desceu do carro para apreciar o belo animal que corria saltava e escoiceava o ar. O cavalo não parava, galopava de um lado para o outro, se agitava, relinchava corria e saltava. Ao ver o homem na beira da estrada o cavalo parou de correr. Alguns segundos cavalo e homem trocaram olhares. O homem embevecido com a beleza altaneira do animal pensou em ir ao seu encontro, mas sentiu medo. O cavalo foi a passos curtos em sua direção. Parou a cerca de três metros do homem e permaneceu imóvel olhando para o estranho. Assim tão pertos o homem viu ainda mais beleza no nobre animal. De repente o homem começou a chorar, seu choro ficava cada vez mais fora de controle. Suas pernas dobraram-se e ele foi ao chão, chorando, chorando muito. Encolheu-se parecendo um feto no ventre materno, e chorava, e chorava. O cavalo partiu a galope para longe das vistas chorosas do homem caído no chão. O homem queria entender o motivo daquele descontrole emocional tão repentino. Não se reconhecia. Não lembrava quando havia chorado antes. Provavelmente na infância.
Conseguiu levantar-se. O choro cessara. Mas um sentimento estranho tomara conta de seu peito e ele não sabia definir o que era aquele sentimento. Olhou para o horizonte e vi o cavalo que agora estava bem distante. E o cavalo corria e saltava, saltava e corria, escoiceava o ar se agitava e corria.
E o homem entendeu o porque do choro, entendeu o sentimento em seu peito. Acabara de ver a mais pura e expressa liberdade.