A FRASE
Pronto, acabara de costurar o último pacotinho de frutas secas, no forro do casaco dos filhos. Com um carinho sem fim Anya desperta seu filho e filha. Ainda sonolenta, a menina pergunta: para onde vão tão cedo? enquanto o menino, segurando a chávena com chá quente, olha com muito amor para o rosto da mãe.
Em poucos minutos, mãe e filhos, deixam a pequena casa, e caminham pelas ruas cobertas de neve da Russia.
A menina volta a perguntar: para onde vamos mama? A mãe segura com mais carinho a mão da filha, sem responder.
Por fim, Anya adentra uma pequena estação de trem, onde centenas de mães estão como ela trazendo seus filhos, para um destino incerto.
O trem chega, e rapidamente as crianças são separadas de suas mães, e conduzidas para dentro dos vagões. Anya ainda tem tempo de dizer à eles, que não se separem de seus casacos, e que no forro há frutas secas, e algum dinheiro costurado.
Olha para filha de apenas cinco anos e recomenda que não largue da mão do irmão menor.
Tudo muito rápido, e o trem está apitando, e deixando a estação. Suas rodas cortam os trilhos, como a separação dos filhos corta ao meio a alma de Anya. A guerra os separou dela.
De repente ela lembra: esqueceu de dizer o quanto os ama. Corre desesperada pela estação, na esperança de vê-los, em alguma das janelas. Porém, eles são pequenos demais para serem vistos pelas vidraças do trem.
Daquele dia em diante até sua morte, Anya, nunca deixou de repetir a frase, que ficou presa em seu coração: "Eu amo vocês, meus filhos".
(Imagem: Lenapena)
Pronto, acabara de costurar o último pacotinho de frutas secas, no forro do casaco dos filhos. Com um carinho sem fim Anya desperta seu filho e filha. Ainda sonolenta, a menina pergunta: para onde vão tão cedo? enquanto o menino, segurando a chávena com chá quente, olha com muito amor para o rosto da mãe.
Em poucos minutos, mãe e filhos, deixam a pequena casa, e caminham pelas ruas cobertas de neve da Russia.
A menina volta a perguntar: para onde vamos mama? A mãe segura com mais carinho a mão da filha, sem responder.
Por fim, Anya adentra uma pequena estação de trem, onde centenas de mães estão como ela trazendo seus filhos, para um destino incerto.
O trem chega, e rapidamente as crianças são separadas de suas mães, e conduzidas para dentro dos vagões. Anya ainda tem tempo de dizer à eles, que não se separem de seus casacos, e que no forro há frutas secas, e algum dinheiro costurado.
Olha para filha de apenas cinco anos e recomenda que não largue da mão do irmão menor.
Tudo muito rápido, e o trem está apitando, e deixando a estação. Suas rodas cortam os trilhos, como a separação dos filhos corta ao meio a alma de Anya. A guerra os separou dela.
De repente ela lembra: esqueceu de dizer o quanto os ama. Corre desesperada pela estação, na esperança de vê-los, em alguma das janelas. Porém, eles são pequenos demais para serem vistos pelas vidraças do trem.
Daquele dia em diante até sua morte, Anya, nunca deixou de repetir a frase, que ficou presa em seu coração: "Eu amo vocês, meus filhos".
(Imagem: Lenapena)