O Mel do Cemitério
Agripino trabalhava como coveiro naquele cemitério havia mais de vinte anos. Um dia ele encontrou uma grande colmeia de abelhas numa sepultura abandonada. Com muito jeito, afastou as abelhas com fumaça, pegou um balde limpo e colheu uma grande quantidade de mel, para mais de cinco quilos. Era um mel transparente, cor de ouro e perfumado, perfumado como jamais Agripino vira outro igual. Provou; o sabor também era incomparável!
Agripino vendeu o balde de mel na padaria macrobiótica da cidade por um ótimo preço. O mel fez tamanho sucesso que logo os donos do estabelecimento o procuraram encomendando mais. Só lhe restava cobrir o túmulo abandonado de flores frescas. E torcer pela boa vontade de suas sócias abelhas...