A NOIVA
Sua alma vaga por aquele caminho gelado, lembranças dançam ao som da melodia da saudade, que de sua essência brota.
Foi na primavera de alguma era remota, que naquele mesmo caminho, ela o encontrou. No outono seguinte, ali, no mesmo lugar, ela deu seu último suspiro.
Morreu de amor e por amor.
Desde então, daquele caminho, sua alma jamais se afastou.
Os mais sensíveis, a percebem, ou pressentem. Outros dotados da terceira visão, a enxergam vagando pela neve, arrastando seu alvo vestido de noiva pelo chão.
Vestido, que de fato, nunca chegou a usar.
(Imagem: Lenapena)
(obs.: esse conto me foi como que soprado, ontem, quando eu passeava por esse caminho)
Sua alma vaga por aquele caminho gelado, lembranças dançam ao som da melodia da saudade, que de sua essência brota.
Foi na primavera de alguma era remota, que naquele mesmo caminho, ela o encontrou. No outono seguinte, ali, no mesmo lugar, ela deu seu último suspiro.
Morreu de amor e por amor.
Desde então, daquele caminho, sua alma jamais se afastou.
Os mais sensíveis, a percebem, ou pressentem. Outros dotados da terceira visão, a enxergam vagando pela neve, arrastando seu alvo vestido de noiva pelo chão.
Vestido, que de fato, nunca chegou a usar.
(Imagem: Lenapena)
(obs.: esse conto me foi como que soprado, ontem, quando eu passeava por esse caminho)