Cama Desvirtual

"E eu lá quero saber desse smartphone na hora de deitar?", dizia. Divisória virtual em um móvel de casal? Não. Deixava as notícias da noite para uma outra lua, não via os gols da rodada no Youtube e sequer conferia as notificações do bendito "face". Embrenhava-se naquele chamego sossegado e despretensioso na cama, um cafuné acompanhado de poucas palavras que diziam muito mais que qualquer telinha.

Sallez
Enviado por Sallez em 04/01/2014
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