UM CIDADÃO BRASILEIRO
João Batista podia considerar-se um homem de sorte. Não foram raras as vezes em que se livrou de encrencas. Tudo começou com Maria, depois vieram outras. Tinha preferência por mulheres casadas, separadas, viúvas, carentes.
O marido de Sara, um torneiro mecânico parrudo, trabalhava no turno da noite. João aproveitava para visitar Sara e fazer amor e comer bolinhos-de-chuva.
Nesta noite rolava na cama com a morena sacudida, quando ouviu a chave girar a fechadura. Era o marido de Sara retornando, pois sentindo-se mal, fora liberado do trabalho pelo departamento médico da metalúrgica.
João Batista, cidadão brasileiro, saltou da cama, pulou a janela, feriu-se em uma roseira e correu pelas penumbras da rua com calça, camisa e sapatos nas mãos. Perdeu a cueca, sabe-se lá onde.
João Batista podia considerar-se um homem de sorte. Não foram raras as vezes em que se livrou de encrencas. Tudo começou com Maria, depois vieram outras. Tinha preferência por mulheres casadas, separadas, viúvas, carentes.
O marido de Sara, um torneiro mecânico parrudo, trabalhava no turno da noite. João aproveitava para visitar Sara e fazer amor e comer bolinhos-de-chuva.
Nesta noite rolava na cama com a morena sacudida, quando ouviu a chave girar a fechadura. Era o marido de Sara retornando, pois sentindo-se mal, fora liberado do trabalho pelo departamento médico da metalúrgica.
João Batista, cidadão brasileiro, saltou da cama, pulou a janela, feriu-se em uma roseira e correu pelas penumbras da rua com calça, camisa e sapatos nas mãos. Perdeu a cueca, sabe-se lá onde.