A joia

Irrefletidamente entrara na joalheria e comprara um anel para sua amada. Não tinha o dinheiro necessário para tanto. Gastara tudo e ainda fizera uma dívida, mas comprara.

Na manhã seguinte, com o pequeno presente nas mãos, dirigiu-se à casa dela. Tocara várias vezes a campainha, insistira... nada. Dirigiu-se ao porteiro do prédio e indagara por Marlene... “Marlene”, repetira o jovem, “... mas não há nenhuma Marlene aqui no prédio...”

“Mas a a moça do 22? Não se chama Marlene?”

“No 22 mora um casal de velhos... O senhor deve estar enganado...”

Teria enlouquecido? Estava no prédio errado? Não! Tinha certeza, era ali.

Afastara-se hesitante, transtornado... Em suas mãos jazia o embrulhinho com a joia .