Encontros IV
-Esse teu amor tão maravilhoso é real?
-Claro que não, o real trocou-me por outro amor. Poeta ama alguém idealizado, encantado, perfeito...
-Nunca alguém de verdade? e quando é correspondido, não rola?
-Ah! aí o poeta vai viver a poesia do momento, até que a realidade acabe com o encantamento. Aí volta pro papel e idealiza de novo.
-Credo! e aquele amor real, o que te trocou, é feliz?
-Não sei... é poeta...