Memória da pele!

Para inspirar a escrita de agora: ferve, a mão vibra, escreve e traz, Memória da pele!

Os dias passam, eu com o pensamento lá em você, tentando imaginar coisas para fazermos após a sua recuperação, uma viagem talvez, quando sou interrompida pelo toque do celular, é você dizendo que tem algo a seu respeito que não pode mais omitir. Talvez aquilo que evito saber... Você insiste em contar pessoalmente, mas quando? Se não pode se locomover? Sem querer me vejo nas “mãos do tempo”. Ah, o tempo! Sempre determinando os acontecimentos. Seria essa a grande sacada da vida, saber lidar com essa condição de estar presa de modo eterno? De ter que esperar o tempo conduzir os momentos da vida? Essa conversa me causa mais borboletas no estomago e o cérebro ágil envia um sinal incomodo ao coração. E só me resta esperar o momento da tua vinda para escutar você. Se o nosso amor é solto em aventura, seja lá o que for, vai acontecer. Então, eu chamo a imagem no desenho das letras num poema para dar voz ao meu sentimento: Esse sempre que te quero em mim não acaba não tem fim. Passe o tempo que passar o amor só termina quando chega ao fim. Enquanto você não vem deixo o tempo seguir e quando você chegar vou te oferecer todo o meu bem querer outra vez. Mesmo que seja nossa última vez...

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 19/10/2013
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