A ESTRANHA
A ESTRANHA
A vi pela primeira vez pelo vidro do para-brisa de um carro. Ela dentro, com o carro em movimento e eu parado, estático e abobalhado.
A segunda vez foi ao contrário, ela caminhava, ou melhor, desfilava pela calçada da rua; e, eu viajava sentado no banco do carona, num carro de um amigo.
A terceira vez foi um fiasco, ou melhor, um rebate falso. Pensei vê-la entrando numa loja de conveniência; mas ao adentrar ao estabelecimento percebi o engano.
E nunca mais a vi...