A CERTEZA...

Enquanto ela fumava num canto, ele rabiscava a poesia. Releu...olhou-a... mudou um dos versos, foi até ela beijou-lhe a boca e entregou, era um soneto.

Ela leu, puxou um forte trago do cigarro, beijou-lhe a boca mais demorado como de costume. Não disse nada, e se foi.

Ele a observou... e a seguindo com os olhos, disse a si mesmo:

-Ela me amará para sempre.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 23/07/2013
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