Cartas

Tinha sido sempre assim e talvez continuasse a sê-lo até o fim de seus dias.

Tomava da caneta, do papel e escrevia. Escrevia longas cartas de amor, de paixão, depois perfumava-as com aromas adocicados suaves, femininos, envelopava-as, seguia para o correio e as remetia... para si mesmo.