TARDE PUBESCENTE
Dentro do rio seus seios repousavam metade submersa, metade sobre o espelho dágua. De braços levantados para o alto, suas mãos procuravam aninhar seus longos cabelos negros em forma de coroa sobre a cabeça, como uma deusa negra.
De cócoras na margem, sob a proteção das moitas de mufumbo, nós apreciávamos abobalhados, a brisa deslizando sobre o dorso do rio soprando, de leve, pequeninas ondas que se derramavam lambendo lascivamente aquelas cúpidas cuias emborcadas.