Terra estranha

Andando pelas ruas de um país que não é o seu, um país gelado, onde as pessoas não se aquecem com um sorriso, com um olhar, pensou em como gostaria de receber um aperto de mão, um abraço, um toque amigo nas costas. Sentia falta dessa ternura de que precisava para esquentar seus dias, sentia falta até das rabugices de seu chefe que para esse ponto do planeta o havia enviado. Mais seis meses, seis longos meses gelados. Sua alma sobreviveria? Adaptar-se-ia? Tornar-se-ia um deles?