A FOLHA E A INVEJA

Por desconhecer suas possibilidades, ela sentia inveja do  azul do firmamento e da alvura das nuvens. 
Por isso, passava o tempo, tentando tampar-lhes as belezas, ao invés de cultivar as suas.
Assim, viveu a vida, ocupada com o seu entorno e desocupada do seu íntimo. Uma existência de puro desperdício.

(foto: Lenapena- Tabatinga/SP)

Lenapena
Enviado por Lenapena em 25/04/2013
Reeditado em 25/04/2013
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