O TOLO QUE ADMIRA AS ESTRELAS
Ele, tão tonto, achava ser o único a esmerar-se na beleza das estrelas no belo horizonte sem fim! Mal sabia, tonto, que tantos outros tontos todos tinham um só olhar na triste estrela de lábios carmim. Que a tantos outros tontos também prometera um amor dos céus em doces véus que cobririam os vales da solidão em cada pedacinho dentro de mim. Mas por ser tolo, o tonto não conseguia ver nada além do próprio brilho que projetava na direção daquela estrela de ninguém.