ENFIM MORREU...
Que ironia... ele que fora sempre honesto e bom, ali. Caído e sem ajuda. Ninguém para levantá-lo. Tudo turvo em sua frente. Não estava bêbado. Somente não tinha força para se levantar. Talvez morreria ali, sem ajuda e sem esperança. Suas surradas roupas sujas pelo dia inteiro do trabalho não o tornava digno de um olhar sem nojo e com piedade. Enfim um excluído a menos na sociedade. E como tudo em sua vida, ali naquele momento não seria diferente. Morreu...
Marcio J. de Lima