SUPOSTA AMIZADE
E ela acreditou que tinha descoberto o que era amizade verdadeira.
Tornou um poeta, seu amigo confidente.
Passou a viver mais feliz e contente.
Começou a acreditar que a vida é bela.
Triste engano.
Ele, por sua vez, não queria só isso.
Queria toca-la como se toca um violino.
Queria degusta-la como se prova pimenta, aos poucos e devagar.
Queria senti-la, desejando nesta amizade, transformar - se em muito mais.
Ela ficou triste, emudeceu e tornou-se arredia.
Fechou todas as portas, todas as janelas e trancou-se numa redoma de vidro, onde ele poderia apenas vê-la, porém sem toca-la.
E ela, castigando-se da mesma forma, apenas tocava sua flauta para dissipar a saudade do suposto amigo.
E ela acreditou que tinha descoberto o que era amizade verdadeira.
Tornou um poeta, seu amigo confidente.
Passou a viver mais feliz e contente.
Começou a acreditar que a vida é bela.
Triste engano.
Ele, por sua vez, não queria só isso.
Queria toca-la como se toca um violino.
Queria degusta-la como se prova pimenta, aos poucos e devagar.
Queria senti-la, desejando nesta amizade, transformar - se em muito mais.
Ela ficou triste, emudeceu e tornou-se arredia.
Fechou todas as portas, todas as janelas e trancou-se numa redoma de vidro, onde ele poderia apenas vê-la, porém sem toca-la.
E ela, castigando-se da mesma forma, apenas tocava sua flauta para dissipar a saudade do suposto amigo.