Assalto na Chuva

Era véspera de Dia de Ano, chovia repentino, com brabeza. Sempre morei sozinho mais Deus, aguentei lamúria e falação de mulher não. Tava num perrengue com umas feridas que arranjei na lavoura. Num conseguia de dormir por conta da bagunça de foguete e o jeito foi ponhar salobre na perna pra mo’de dar jeito naquilo. Repentino, entra um sujeito mascarado, dando safanão na porta, estorvado. Achou nada de valor não e ia judiar de mim se num carecesse de ajuda pra desentalar a condução presa no barro.

Giu Santos
Enviado por Giu Santos em 13/02/2013
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