O definitivo que dói

O vento, o frio.

Hoje o que ele tenta desesperadamente é ocupar a mente. Tolices de um mundo banal que já não respira mais.

Depois de meses de final ele não se reconstrói. Mas dessa vez foi definitivo, era incrível, eram o único casal que ainda brigava depois de término. Era como uma onda que por mais que nadasse eles voltavam sempre ao mesmo lugar, morrer na praia.

Ela falava em uma amizade, ele tentará ser amigo, jura, mas não via nada além de amor em sua frente.

Já desistirá de entender os motivos de tanta paranoia. Havia um amigo que dizia que ela era louca, mas pra ele tudo aquilo não passava de uma prova de amor. Amor desmedido, perdido.

Desfez mais amizades por ela, se deu por inteiro mais uma vez, o porque de seguir em frente ele não entende mais.

Agora era definitivo, dizia a si, a última barreira havia sido quebrada, mas a questão não era essa, até quando o definitivo demoraria a parar de doer?

Yan de Alencar
Enviado por Yan de Alencar em 26/01/2013
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