AS PEDRAS E O LAGO
Deitadas sobre o lençol infinitamente azul e gelado, as pedras descansam. Sentem-se parte daquele cenário deslumbrante de inverno.
Gostam de viver ali, em meio aquele lago cor de anil.
Há dias que o lago conta-lhes alguns segredos. Talvez porque saiba que elas são silentes.
Logo a primavera transformará o gelo em água cristalina, e será a hora das pedras, sentirem as carícias das águas mornas, roçando-lhes o corpo rijo, mas não insensível.
(foto da autora, Central Park)
Deitadas sobre o lençol infinitamente azul e gelado, as pedras descansam. Sentem-se parte daquele cenário deslumbrante de inverno.
Gostam de viver ali, em meio aquele lago cor de anil.
Há dias que o lago conta-lhes alguns segredos. Talvez porque saiba que elas são silentes.
Logo a primavera transformará o gelo em água cristalina, e será a hora das pedras, sentirem as carícias das águas mornas, roçando-lhes o corpo rijo, mas não insensível.
(foto da autora, Central Park)