Último gole

Vinte e três horas da noite. No boteco do Pedim, rua estreita. Mesas enfileiradas na calçada. O barulho de carros num vai-e-vem.

A noite fica agitada.

Desde às sete da matina a compunção invadem as mesas dos bebuns fiéis do álcool . Todos capitaneados pelo vício. Que na hora derradeira alguns não deixam de beber seu último gole, talvez.

Gilson Pontes
Enviado por Gilson Pontes em 26/09/2012
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