FILOSOFANDO, TOMANDO UMAS “PÔDE”, TIRANDO GOSTO COM NOVELO DE LINHA 40 NUM BOTECO ONDE A JANELA DO BARRACO SERVE DE BALCÃO


- Ouçam isto, nos intimou Zé da Bodega, o filósofo das verdades não ditas, brincando com o novelo de linha dentro da boca, jogando-o com a língua duma bochecha pra outra:
- Em panela que muitos mexem o comer ou sai insosso ou salgado. Outro: quem com muitas pedras bole uma há de lhe cair na cabeça.
Fazendo de lenço as costas da mão para tirar um fio de baba alcoólica a lhe escorrer pelo canto da boca, Zé da Bodega arregaçou filosoficamente:
- Acho-as máximas caducas, “démodé”, quando as comparo com a desenvoltura das pessoas quando se revelam polivalentes, multifuncionais, no exercício de sua profissão, e arremata:  - Uma ofensa, um sarcasmo, quando citadas numa roda onde figura um baterista. 

Sagüi
Enviado por Sagüi em 06/09/2012
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