CASAMENTO E LIBERDADE
A esposa lhe dava total liberdade. Liberdade para jogar um futebolzinho no fim de semana, pra assistir a um futebolzinho no bar com amigos de vez em quando, para beber cerveja vendo um futebolzinho na TV sentado no sofá, para colecionar bugigangas, para ir sozinho à padaria, ao supermercado, à loja de materiais de construção, etc. E jactava-se ela de ser uma esposa liberal.
Foi ao que uma amiga certo dia lhe disse:
- Que esposa não daria essas liberdades? Liberdade para essas coisas, todas as esposas concedem, em maior ou menor grau. A liberdade que ele quer, bobinha, de verdade, você jamais daria: a liberdade para amar. Estou falando de amor cristão. Aquele que diz que devemos amar várias pessoas ao mesmo tempo. Outras mulheres, por exemplo. Isso é coisa séria. Não é sacanagem.
Só cabia à desolada esposa uma resposta à amiga sábia:
- Vá à merda!