Almas dionisíacas
Nossas almas inebriadas são dionisíacas. A verdade é que nos comemos e nos perdemos por entre os jantares. Para retornar ao caminho, percorrido por estes sapatos consumidos com o tempo, é preciso silêncio. Mas a conversa analítica do passado levou-nos ao presente do beijo inesperado; éramos portas cujas folhas se abriam como pétalas ao instante. Aliás, o dramático está foragido. Após escrevermos contos paralelos com canetas de vento, voltamos a nos comer.