Almas dionisíacas

Nossas almas inebriadas são dionisíacas. A verdade é que nos comemos e nos perdemos por entre os jantares. Para retornar ao caminho, percorrido por estes sapatos consumidos com o tempo, é preciso silêncio. Mas a conversa analítica do passado levou-nos ao presente do beijo inesperado; éramos portas cujas folhas se abriam como pétalas ao instante. Aliás, o dramático está foragido. Após escrevermos contos paralelos com canetas de vento, voltamos a nos comer.

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 31/05/2012
Código do texto: T3698603
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