SEMENTE

O poeta sentia-se inspirado. Caminhava veloz. Chegar em casa, escrever, escrever... No meio do caminho, estancou o passo. Desânimo: perdera a inspiração. Em casa, deitou e dormiu. Não longe dali, em outro quarto, alguém não conseguia dormir. Revirava-se na cama, a cabeça cheia de imagens e analogias. O que fazer com tanta inspiração? Levantou-se. Pegou caneta e papel. Escreveu, escreveu, madrugada adentro. Nascia assim mais um poeta.

[gORj]

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