A cidade sem pecado

E na cidade sem pecado não existia amor, que chato!, o que demonstrava, entre obrigados e por favores, a impossibilidade do arrepio, do tato, era tudo, beije-me, por favor, e as pernas não se abriam, que saudade das caras, aquelas de safado, safada, delícia!, delírio!, e agora tudo tão chato e careta, o que eu queria era mudar de cidade, tê-las todas, bem assim, na mão, na boca, e vou-me para a cidade do pecado.

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 02/04/2012
Código do texto: T3589847
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