A dor da solidão
Noite de insônia, madrugada fria, olhou pelas frestas da janela, o céu estava escuro, carregado de nuvens, contemplou atentamente a tudo e lágrimas rolaram-lhe pela face.
Imerso em suas recordações, sorveu o café devagarinho, e saiu a caminhar pelo jardim, ainda molhado pelo orvalho.
Tudo era solidão, - ah' - aquele amor, quantos prazeres lhe dera, e agora, só restava a lembrança, uma timida lembrança que corroia e doia-lhe no peito.