E, O POETA MORREU.

O homem caminhava, toda manhã e ao anoitecer, nas ruas de rimas e vez ou outra nos parques de poemas. Gostava de morar no soneto, edifício de 14 estrofes.

Certo dia, as ruas desapareceram. Nos parques, os frutos de poemas caíram todos. E no edifício, a lâmpada da primeira estrofe não mais acendeu!

...O poeta havia morrido.

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04/02/12

E, no túmulo o epitáfio:

"Entre o verso e o reverso, dei adeus ao universo"

Simpática interação de Maria do Rosário Bessas

Grato pela visita, poetisa

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 04/02/2012
Reeditado em 05/02/2012
Código do texto: T3480794
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