DESTINATÁRIO

Arma em punho, o marido obriga a mulher a entregar o nome do amante.

Mais tarde, ele se põe à espera do carteiro.

— Boa tarde, senhor. Trouxe uma encomenda.

— Também lhe trago uma — sentenciou o corno, selando o destino do infeliz mensageiro com um disparo à queima-roupa.

A bala, porém, foi entregue ao destinatário errado.

O verdadeiro remetente dos chifres morava a uma cerca de sua casa.

[gORj]