VIDA DE BAILARINA

Fazia curvas no palco, saltitava na ponta dos pés, abria os braços, agitava-se, ficava calma, tensa, zangada, triste, às vezes pequena menina, outras, mulher assassina, revelava-se nos mais distintos papéis. Enquanto a plateia aplaudia, ela trocava de roupa/fantasia e encarnava outro personagem.

Estava tão adaptada a dança da vida, que não sabia mais bailar fora da realidade existencial.

Aradia Rhianon
Enviado por Aradia Rhianon em 11/12/2011
Reeditado em 12/12/2011
Código do texto: T3383869
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