Morte em junho
Era uma noite de festa junina. Todos brincavam, riam, pulavam, conversavam. Mas quando foi anunciado que começaria a quadrilha, o barulho cessou. O povo se juntou para ver a dança. De repente, ouviu-se dois tiros. As pessoas se alvoroçaram e foram ver de onde vinha os disparos. Quando acharam o local, se surpreenderam com a cena: Maria das Dores, com uma arma na mão, junto ao corpo de João Silva. Quando percebeu os olhares em cima dela, falou com calma:
– Que é? Ele não queria dançar quadrilha comigo.