VOCÊ QUE NUNCA CHEGA...
Ao longe sob a neblina, tomando formas, minha amada levitando busca-me carregando envoltos em blusa branca de gaze seus seios, potros selvagens desgovernados na raia do seu colo em trote descompassado. Seus olhos acorrentam-se aos meus, elos perdidos...
Leio nos seus lábios o eco do meu nome tantas vezes repetido enquanto ziguezagueia por entre as gotas mornas que caem desfazendo-se, confundindo-se com areia sedenta da praia.
A tarde, fêmea púbere que atiça paixões, pálida caminha lânguida tornando-se mulher, esconde-se no ocaso, este mago que a cobre com o manto negro bordado em linha do horizonte...
Ao longe sob a neblina, tomando formas, minha amada levitando busca-me carregando envoltos em blusa branca de gaze seus seios, potros selvagens desgovernados na raia do seu colo em trote descompassado. Seus olhos acorrentam-se aos meus, elos perdidos...
Leio nos seus lábios o eco do meu nome tantas vezes repetido enquanto ziguezagueia por entre as gotas mornas que caem desfazendo-se, confundindo-se com areia sedenta da praia.
A tarde, fêmea púbere que atiça paixões, pálida caminha lânguida tornando-se mulher, esconde-se no ocaso, este mago que a cobre com o manto negro bordado em linha do horizonte...