A festa.
Na mesa, o convite para a festa da vida.
Alvoroçado, abriu o roupeiro procurando uma roupa adequada. Tinha que ser uma roupa normal, igual a todas as outras, afinal não queria causar impressão desagradável. Cantarolava baixinho alguma melodia do passado que viera à mente.
Finalmente chegara o dia tão esperado e ele não encontrou nada que servisse para a ocasião.
Desespero.
Toca a campainha, é o porteiro do prédio. Mal ouve as palavras de desculpas, foi engano senhor, a culpa é minha, o senhor poderia devolver o convite?
Alívio.
Afinal, nem estava a fim mesmo...