A festa.

Na mesa, o convite para a festa da vida.

Alvoroçado, abriu o roupeiro procurando uma roupa adequada. Tinha que ser uma roupa normal, igual a todas as outras, afinal não queria causar impressão desagradável. Cantarolava baixinho alguma melodia do passado que viera à mente.

Finalmente chegara o dia tão esperado e ele não encontrou nada que servisse para a ocasião.

Desespero.

Toca a campainha, é o porteiro do prédio. Mal ouve as palavras de desculpas, foi engano senhor, a culpa é minha, o senhor poderia devolver o convite?

Alívio.

Afinal, nem estava a fim mesmo...

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 20/09/2011
Código do texto: T3229782
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