Cacófaton: Havia dado!
Perscrutou e adentrou com seu falo à vulva depilada da meretriz encontrada na primeira esquina, mas não gozou, se quer terminou o trabalho, via nela uma amiga que lhe serviria melhor um papo do que uma foda.
Arrogou-se o direito de viver como quisesse, segregou-se dos homofóbicos que o cercava, e sentiu uma súbita sensação de liberdade. Sua voz afeminada e suas roupas justas, diferenciava-o dos demais meninos da faculdade.
Papeava sempre com as garotas. Seu pai autônomo, e com certo preconceito, desconfiava da opção sexual de seu filho, já sua mãe, assim como a maioria das mães, só sabia amar intensamente o jovem.
Mas ele não estava nem ai para o pensamento alheio. Após uma surra proporcionada por vândalos, o mesmo, prostrado na calçada e sem saber porque havia sido surrado indignou-se e jurou que nunca haverá de dar, o que havia dado às pessoas: Amor.