Brincando de esconde-esconde

*** De todas as brincadeiras da infância, uma lhe acompanhou pela vida adulta. Quanto mais procurava a felicidade, mais essa se lhe escondia. Resolveu, então, fingir, como quem nada quer, que deixara de procurá-la. Tinha a esperança de que assim a "danadinha" não se achando procurada, jubilosa de ter escolhido o melhor dos esconderijos, aparecesse cantando alegremente: pique... um, dois, três... pique... um, dois, três!!! Mas ela nunca apareceu, pois de modo algum lhe havia sido destinada.***