NO TEMPO QUE NÃO TINHA MENINO DE RUA

Bacuri era o coleguinha preferido. Mais pobre do que eu, e um pouco mais velho, tinha nove anos. Quando queria, não ia à escola e ficava na rua brincado, pés descalços, até o anoitecer. Eu invejava a liberdade de Bacuri... Um sábado o enontrei na feira livre. Orgulhoso, o apresentei a minha mãe. Depois ela reagiu incrédula:
- Mas é esse o Bacuri?