Hipocrisia
De dia era o respeitado pastor Valmir -Homem sério, casado com uma mulher discreta e religiosa, pai de 3 filhos. Íntegro, honesto, defensor da moral e bons costumes. Rígido com os membros levianos da igreja. Não perdoava erros. Não aceitava questionamentos. A sua verdade, era a vontade de Deus, e sua autoridade era absoluta. Temido e amado, e, seguido por uma multidão de fiéis. -Um homem de fé.
Á noite -Cadela, puta, vadia do PM Hamílton -Um homem negro de 1.90 de altura, 95 quilos, porte atletico e 20 cm que Valmir adorava. No motel de beira de estrada escutava-se claramente os urros do homem:
-Bate, meu negô. Bate que eu gamo!
Ouvia-se os tapas pesados da mão de Hamílton nas nadégas de Valmir e este gritava com entusiasmo:
-Não pára, meu negô. Bate mais forte! Bate mais!
E gemia alto enlouquecido por sentir seu nêgo dentro de sí.
Enquanto isso, sua esposa Maria, ajoelhada nos pés da cama sussurrava em lágrimas -Deus, agradeço pelo marido que o Senhor me deu. Homem santo. Amém.