O próximo passo.
Era preciso coragem, ela sabia.
Frágil e ereta na rua ensolarada dos dias quentes e vazios de gentes, ela olhava adiante.
O cérebro comandava os sentidos. Vá, dizia ele, caminha!
Ainda assim, permanecia imóvel. A imobilidade do medo ancestral.
O coração dizia, volte, é tão simples voltar...
Na frente um futuro incerto. Atrás o passado, velho conhecido, ainda que na ingenuidade da mulher toscamente concebido...
Os pés titubeantes levaram o corpo adiante.
Como sombra o passado foi atrás...