FUGIDIA

Caminhava pela ponte quando, abaixo, iluminada pelo pôr do sol, flagrou a Poesia sentada à beira do rio. Graças à câmera do celular, conseguiu registrá-la naquele momento mágico.

Tão logo chegou em casa, descarregou a foto no computador: a paisagem fotografada enfeitaria o monitor.

Dias depois, a imagem ainda estava lá. A Poesia, não.

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