O primeiro-sargento da Marinha tinha ordens expressas do Almirante para encerrar o baile de carnaval que se realizava no Grupamento dos Fuzileiros Navais, na Avenida Brasil, impreterivelmente, às quatro horas da manhã, nem mais um minuto.
A ordem era severa, sob pena de prisão do sargentão. No ano anterior, o carnaval acabou lá pelas sete horas da matina , encerrando com briga generalizada.
Quatro horas da manhã em ponto, o sargento mandou a Orquestra parar.
A Orquestra continuou tocando e o chefe do conjunto explicou que o samba não pode parar de “estalo”, tem que deixar ele ir morrendo aos poucos...
Já eram cinco da matina e o carnaval continuava numa boa. O sargento, muito assustado, imaginando a sua prisão, pelo não cumprimento da ordem do Almirante, teve uma idéia genial.
De repente, gritou para a orquestra: “ Ei, pessoal, vamos tocando e andando para fora do prédio, uma bossa diferente, gente! E os carnavalescos atrás. Quando estava todo mundo na rua, bem na beira da Avenida Brasil, o sargento, aliviado, fechou o prédio.
O samba só foi morrer às oito da manhã, mas na rua...