FURTO!!
Em meio ao fluxo constante da cidade, um drama urbano se desenrolou dentro do ônibus. Eu acabara de entrar, e logo atrás de mim, com a porta se fechando rapidamente, um ladrão subiu, ainda com o celular furtado da bolsa de uma pedestre. A mulher, com um misto de indignação e alívio, chamou o guarda de trânsito que passava pelo local.
O guarda, com autoridade serena, parou o ônibus e iniciou a abordagem. O ladrão, tentando manter a compostura, negou o furto com uma convicção que parecia quase crível. Mas o destino, ou talvez a justiça poética, tinha outros planos. No momento mais inesperado, o celular escapou pela boca da calça do criminoso e caiu aos pés da dona, como se o próprio objeto estivesse clamando por sua legítima proprietária.
A cena foi quase hilária, um contraste inesperado entre a seriedade do crime e a comicidade do desfecho. O guarda, sem hesitar, retirou o ladrão do ônibus e o levou para uma cabine policial, onde um boletim de ocorrência provavelmente seria registrado. O ônibus seguiu seu caminho, e eu não pude deixar de sorrir com o desfecho bem-sucedido da cena. Era um lembrete de que, às vezes, a justiça pode ter um toque de ironia e humor.