Quando as estrelas criam asas
Cecília ficou na pontinha dos pés e esticou a mãozinha, melada de doce, tentando alcançar a estrela.
— Olha, mamãe, uma estrela voante. Faz um pedido!
— Não é uma estrela, meu amor! É um vagalume.
— Mas por que ele brilha também?
— Não sei… é difícil de explicar.
— Deve ser uma estrelinha que criou asas e voou.
— Ah, é? E o que ela veio fazer aqui?
— Veio ouvir meu pedido bem de pertinho.
— E o que você vai pedir?
— Que ela devolva o meu irmãozinho, que está brilhando lá em cima com ela.