depois do fim

De repente, a paz absoluta. Sem margens. Sem gritos. Sem corpos agitados. Sem dor nem cor. Nada. Apenas paz feito música que adormece a existência. Nada sentia: crisântemos e rosas sem cheiros, sem formas. Uma serenidade incompreensível sem necessidade de ser compreendida. Paz sem mundo, sem lugar. Sorriu. Os mais sensíveis notaram um ligeiro e assustador movimento em seu rosto rijo.

Osvaldo Júnior
Enviado por Osvaldo Júnior em 17/10/2024
Reeditado em 17/10/2024
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