EMPATIA NATURAL
Os futuros moradores tinha transformado a rotina da rua. Vizinhos reunidos na mesma calçada numa conversa animada, admirando a cumplicidade, determinação e capricho pelo casal, na construção de seu lar. E pelo brilho no olhar da fêmea, outros vizinhos estavam pra chegar. A matéria prima principal, barro e água, não deixaram lhes faltar. Cada tijolinho era amassado, moldado e assentado com o máximo esmero e cuidado. A casa simples, chão e paredes de barro batido, porta de entrada na direção contrária ao vento e chuvas. E numa tarde, ao pôr do sol, no alto do poste, o casal de joões-de-barro, apresentava aos vizinhos a mais bela moradia da rua.