Dama da noite

É madrugada, sem sono Helena levanta-se e segue até a janela entreaberta do quarto.

O vento que entra de repente  a faz  encolher-se por trás das cortinas, com o olhar meio perdido,  ela observa a rua ainda escura, lá fora há um silêncio no ar, parece que nada se move, mesmo assim ela permanece ali, com o olhar  fixo no nada.

Diferente de outros dias,  em que muitos deles ela mal via passar.

Helena era mulher da noite,  mas não da escuridão.

Di Brasil
Enviado por Di Brasil em 27/08/2022
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